Julgar e Agir - Por Padre Eduardo
JULGAR:
AGIR:
PROPOSTAS DE AÇÃO PARA A CF 2017
GERAL
Retomar as propostas da CFE 2016, no contexto do cuidado com a Casa Comum, com enfoque no saneamento básico.
Despertar para a beleza dos biomas e a necessidade do cuidado.
Aprimorar em todos os biomas o monitoramento por satélite, com objetivo de desenvolver políticas de combate ao desmatamento e demais ações predatórias.
Exigir do poder executivo a consolidação do plano municipal de saneamento básico.
Defender o desmatamento zero para todos os biomas e sua recomposição florestal, particularmente em morros, encostas, áreas de preservação, recargas de aqüíferos e matas ciliares.
Fortalecer as redes, articulações, em todos os níveis, como as melhores formas de suscitar uma nova consciência e novas práticas na defesa dos ambientes essenciais à vida.
Motivar todas as igrejas, religiões, pessoas de boa vontade, a defender o patrimônio (biomas) que é o fundamento natural de nossas vidas e deverá ser das gerações futuras.
Aprofundar os estudos, promover debates, seminários, celebrações, romarias, nas escolas públicas e privadas sobre o tema da CF.
Celebrar as vitórias acontecidas em termos de demarcação dos territórios dos povos originários, recuperação de rios, avanço no aumento de cooperativas de reciclagem, avanço na consciência.
Potencializar toda dimensão ecológica que já existe na religiosidade popular, como as festas do padroeiro, as devoções aos santos e a liturgia.
Fortalecer a ecologia integral, que começa nos pequenos gestos, e que precisa se estender para o comunitário, o regional, o nacional, e a cidadania global, como nos pede o Papa Francisco na Laudato Si’.
Combater a corrupção exigindo transparência nos processos licitatórios em relação às enchentes e secas que acabam sendo mecanismo de exploração e desvio de recursos públicos.
Defender as temáticas das questões ecológicas dentro da educação popular e regular.
Incentivar a criação de um Projeto de Lei que impeça o uso de agrotóxicos.
Promover rodas de conversa sobre os malefícios que as queimadas e a poluição urbana provocam aos biomas e inevitavelmente à vida humana.
Valorizar e incentivar a participação dos leigos e leigas nos conselhos paritários.
BIOMA MATA ATLÂNTICA
Exigir do poder público a recuperação das áreas degradadas como: matas ciliares e nascentes.
Defender a demarcação dos territórios indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais.
Exigir que as políticas de saneamento básico sejam implantadas em toda área urbanizada e rural do bioma Mata Atlântica.
Apoio ao abaixo-assinado do projeto de lei de iniciativa popular para o reconhecimento, proteção e garantia do direito ao território das comunidades tradicionais pesqueiras.
Fomentar e/ou apoiar relações relacionadas a despoluição e revitalização das bacias hidrográficas e baías: Alto Tietê, Baía da Guanabara, Bacia do Rio Doce e Rio Paraíba do Sul.
Cuidar das nascentes e dos rios.
Apoiar as ações em defesa do bioma frente ao avanço das mineradoras que degradam e retiram riquezas que provocam perdas humano-culturais.
Participar e acompanhar a efetivação do plano diretor, sobretudo, em relação ao saneamento básico dos municípios.
Denunciar aos projetos econômicos imobiliários em Áreas de Preservação Permanente (APP).
Apoiar a produção agroecológica camponesa com base na agricultura familiar, como alternativa ao latifúndio e o agronegócio.
Incentivar o consumo de produtos agroecológicos e sustentáveis provenientes da Economia Solidária.
TRABALHO EM GRUPO
Sugerir, ao menos, três ações para concretizar a CF 2017 em nossas comunidades.
Em nível diocesano, o que é possível ser realizado?